segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dreams, illusions, lies, and a little piece of happiness

Postado por: Caroline Morais Rosemburg

"Ao mesmo tempo que a realidade é uma fábula, simulações e enganos são considerados como as verdades mais sólidas. Se os homens se detivessem a observar apenas as realidades, e não se permitissem ser enganados, a vida, comparada com as coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou as histórias das Mil e Uma Noites.
Se respeitássemos apenas o que é inevitável e tem direito a ser, a música e a poesia ressoariam pelas ruas fora. Quando somos calmos e sábios, percebemos que só as coisas grandes e dignas têm existência permanente e absoluta, que os pequenos medos e os pequenos prazeres não passam de sombra da realidade, o que é sempre estimulante e sublime. Por fecharem os olhos e dormirem, por consentirem ser enganados pelas aparências, os homens em toda a parte estabelecem e confinam as suas vidas diárias de rotina e hábito em cima de fundações puramente ilusórias."

Henry David Thoreau, in 'Walden'


Desde meu último post, nada mudou, além do fato de algumas ilusões terem se convertido em desilusões, e alguns sonhos terem se convertido em realidade. Como é estranha a sensação de quando algo pelo qual você não espera acontece, principalmente quando em simultâneo algo pelo qual você espera não acontece; é um turbilhão de sentimentos indefiníveis, embora alguns exemplificáveis, como surpresa e decepção, além é claro de meu fiel companheiro, o sentimento de "no fundo você sabia, mas relutou covardemente em acreditar", que quando acompanha as boas situações é um sentimento extremamente bem vindo, mas ao acompanhar as ruins não é nada mais que uma, ou 'mais uma' adaga bem cravada no peito.

Além desses sentimentos advindos de situações paralelas, agora eu também carrego uma imensa responsabilidade e mais uma incerteza para meu 'porão' cerebral: a segunda fase da UFG. Não é o curso que eu queria, na verdade, esse é um daqueles cursos que sempre estiveram na minha lista "NO FUCKING WAY", mas apesar disso fico feliz, não por estar fazendo o 'meu' curso, porque estou longe disso, mas aquela pontinha de orgulho queimou acariciando meu ego, e acariciá-lo é uma das coisas que mais faz com que eu me sinta extremamente bem (baixa auto estima nos torna medíocres, fato). Enfim, tudo o que me resta é tentar manter o pouco de sanidade que me resta e não permitir que essas situações à parte possam vir a intervir negativamente no meu desempenho. No mais, espero voltar em breve com mais boas notícias e menos lamuriações.

"I’m just a dreamer
I dream my life away
I’m just a dreamer
Who dreams of better days"

Dreamer - Ozzy Osbourne

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sobre amizades.

Postado por: Natália Lima.
às vezes me questiono se realmente tenho amigos. não sei se me vale a pena tentar manter uma amizade atualmente. com o passar do tempo as pessoas vão ficando diferentes, geralmente mudam para pior, e por consequência a amizade não continua a mesma. amizade também é relacionamento, e se os anos passam e uma das partes se transforma radicalmente e para pior, a tendência é para que esse relacionamento seja rompido. óbvio, também passo por mudanças, mas sempre tento analisar meus atos e minhas opiniões e avaliar se estou sendo pior que antes ou não. é importante tentarmos mudar somente para melhor.

o problema é que percebo que maioria das pessoas que já se declararam minhas amigas pouco tempo depois acabam provando o contrário, com suas atitudes. ou geralmente eu mesma acabo me afastando por xis motivos, motivos estes que costumam sempre ser ruins. não gosto de pessoas de má conduta ou com graves defeitos de personalidade, quando a personalidade de fato existe. conheci muita gente que se diz de atitude mas que na verdade não tem personalidade e são vulneráveis ou dependem das atitudes, opiniões e ações alheias. então quando percebo o problema e me afasto, não costumo dizer os reais motivos. na verdade não digo nada. e claro, a pessoa fica sem entender. mas meu objetivo é que ela entenda por si só com o passar dos anos e avalie como foi errada e como suas atitudes eram lamentáveis. com isso acontece também de a pessoa me detestar pelo resto de seus dias, me acusando de falsidade ou algo do tipo, quando na verdade os motivos estão visíveis porém ninguém consegue vê-los.

também me questiono sobre as amizades à distância. maioria delas não considero amizade. e as que considero também ultimamente têm me despertado questionamentos. no fim a conclusão é de que sempre conto meus amigos nos dedos. e posso dizer que não passam de três, estes dedos. os amigos presentes podem ser amigos por anos, mas sempre causam desgaste no fim. os distantes sempre acabam esquecendo que a gente existe quando arrumam uma namorada(o), por exemplo. não são amigos. pelo menos não chamo de amigo uma pessoa que por qualquer motivo esquece ou deixa de me perguntar se estou bem, ou quando me ausento do Messenger por alguns dias nunca pergunta o que houve. eu como amiga pelo menos costumo me preocupar e dar algum tipo de assistência aos meus amigos. e quando estes fazem pouco caso e mal respondem, também costumo me afastar.

é certo que me tornei uma pessoa sozinha por opção. escolhi ficar assim. me concentro melhor nos meus afazeres - meu trabalho, meu aprendizado - e tenho mais dedicação à minha família. pessoas são complicadas e desgastantes, e a cada dia crio mais asco por maioria delas. por mais que tenham poucos defeitos, geralmente são defeitos que repudio. no meu meio só vejo pessoas querendo ser alguém pelo que têm e aparentam ser, pessoas que usam drogas e acham isso algo interessante e descolado, pessoas que pensam ser superiores em tudo, pessoas que se declaram multi-facetadas em suas atividades quando na verdade não fazem tanto e nem tão produtivamente assim.

essas pessoas não me fazem falta, e não faço questão. minha simpatia e minha amizade dependem da recíproca. se não recebo em troca, não tenho por que me dedicar ou sequer me preocupar. não faz diferença. se tenho, ótimo, se não tenho, tanto faz.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

20:12

Postado por Luana Melo.

Não tenho postado mais com tanta frequência como antes, e o título acusa a minha ausência de palavras mais uma vez. Porém, mesmo que de uma forma paradoxal, palavras não faltarão aqui.

Lembro-me que a exatos quatro anos atrás eu escrevia algo parecido com o que penso por agora. Tirando esses quatro anos da minha idade atual, vejo-me com quatorze anos postando os meus primeiros textos-desabafos em um dos meus primeiros livejournals. Digamos que muita coisa não mudou desde essa época: as características da pré-adolescente egoísta, complexa e melancólica ainda cercam a adolescente de hoje. Mas é engraçado e ao mesmo tempo curioso reparar nestes textos, partes de mim que acredito eu, nunca mudarão.

O texto dizia algo como "não me peça para sonhar menos, mãe". Eu não consigo parar de sonhar e viver intensamente esse sonho. Não consigo esquecer o intenso e viver o lado racional da coisa. Não consigo olhar para os lados e olhar apenas pessoas quando vejo um amontoado de seres com milhões de coisas na cabeça que poderiam mudar tudo ao redor, mas que não querem. Simplesmente dispensam todas as coisas que poderiam ser feitas para que tudo mudasse e fosse diferente. Fosse simples e fácil. Compaixão, respeito, carinho. Mais amor. Menos intrigas, menos olhares raivosos, um mundo colorido e fofo. É. Quantas vezes já não usei essa expressão.. "colorido e fofo"... Céus.

Ser perfeccionista.

Ser o exemplo de tudo.

Ser menos intensa.

Ser mais racional.

Ser.

No final eu acabo sendo o contrário de tudo aquilo o que quero.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

The art about being idiot, ops, innocent.

Postado por: Caroline M. Rosemburg


Não,
eu não podia me enganar assim
com uma criança qualquer
que veio ao mundo bem depois de mim
Eu não reclamo o que ela fez
só condeno a mim mesmo
por ter me enganado outra vez..
(Ingenuidade - Caetano Veloso)


Minha ingenuidade, assim como a da maioria das pessoas, creio eu, é advinda do fato de sempre esperar o melhor, ou no mínimo o 'menos-pior' das pessoas. Desde crianças a vida já nos oferece lições gratuitas sobre a imensa capacidade humana de vestir uma máscara e sair nas ruas apertando a mão de desconhecidos como um puro exercício de sua inevitável hipocrisia, e com o passar do tempo essa capacidade de detectar esse tipo de comportamento aumenta, mas paradoxalmente, com a idade também adquirimos uma certa dose de bom senso que desejemos ou não sempre aparece em momentos inoportunos para nos impedir de pré-julgar o próximo como um cretino de duas caras.
Outra lição que a vida nos ensina desde cedo é o ato de não falar sem pensar, ou simplesmente pensar sem falar, mas outra vez a querida ingenuidade aparece para arrancar com suas próprias garras nossa língua de dentro da boca (ou levar nossos dedos ao teclado numa conversa de msn); Enfim, o fato é que hoje mais do que nunca vivemos em uma sociedade em que não vale mais a pena desabafar com o próximo, pois o simples sentimento de complacência, ou até mesmo de respeito ao próximo implodiram e deram lugar ao tipo mais perigoso de falsidade: o ato de utilizar-se dos sentimentos e segredos do próximo como a "melancia" a ser pendurada no próprio pescoço, ou exemplificadamente o velho ato de perder o amigo mas não perder a piada.
Basicamente vivemos em um mundo repleto de um bando de fofoqueiros oportunistas que não pensarão duas vezes antes de contar o segredinho sujo de alguém para descontrair o ambiente e tornar-se o alvo das atenções, afinal, esse sempre foi e sempre será um dos grandes prazeres do ser humano: ser uma caixinha de presentes detentora de todos aqueles segredos que agraciam a grande curiosidade sádica que nos é nata, prestes a ser aberta.

sábado, 6 de novembro de 2010

o fim.

ela caminhava pela calçada após mais um dia de trabalho. não queria encontrá-lo, mas sabia que acabaria acontecendo. à tarde havia recebido uma ligação dele, querendo encontrá-la após o expediente. caminhou pelo centro da cidade até se aproximar das imediações do terminal de ônibus. ali o encontrou. não se viam há uma semana. ela tão pouco se importava, pois queria o fim. ele não havia entrado em contato. ela sentia raiva. então ele veio aflito em sua direção.

- por que você sumiu assim?
- você quis assim.

uma semana antes ele havia ligado dizendo que não estava bem e precisava ir ao hospital. ela estava no cinema, com amigos. riu sarcasticamente, pois sabia que era mentira e que ele estava a testando, com o objetivo de que ela fosse até ele. orgulhosa e talvez esperta, obviamente ela não foi.

- eu estava passando mal, te liguei aquele dia, você não apareceu, sequer quis saber como eu estava, e eu sozinho! só havia tomado um suco e não tinha me alimentado, vomitei, estava passando mal.
- não, você não estava. eu sei que não estava. páre de mentir. fui atrás de você preocupada, antes disso, você simplesmente não me respondia e mal olhava no meu rosto. agora não se queixe.
- mas aquele dia eu estava nervoso, não via como a gente conversar.
-
não era motivo para me tratar daquela forma.

e ele insistia, querendo consertar os próprios erros, a fim de convencê-la a voltar atrás e perdoá-lo. ela permanecia irredutível, dura nas palavras, apática.

- não quero mais saber. estou cansada das suas desculpas. estou cansada de passar a mão na sua cabeça e você vir com suas mentiras depois, querendo que eu sinta pena. não tenho mais pena de você, nem piedade.
- eu não quero que você sinta pena. apenas quero te pedir desculpas, para que a gente volte ao normal, amor.
- e não me chame de amor! para mim isso não existe mais, se é que existiu. acho que foi um grande engano.

e ele, com uma rosa, tenta entregá-la. era Dia Internacional da Mulher.

- trouxe uma rosa para você, e quero te dar os parabéns por ser essa mulher maravilhosa, que me ajudou tanto, me acolheu em sua casa. eu sei e reconheço como você me ajudou, me acordava cedo para ir procurar emprego, me indicou vagas, me ajudou muito. eu reconheço isso e agradeço muito.
- não venha me agradecer agora. já fiz demais por você. hoje vejo que você não passa de um garoto folgado, além de ser um porco, mal cuida de si mesmo, não tem hábitos de higiene convincentes, me fez passar por situações constrangedoras. chega! estou cansada de suas lições de moral, você jamais as aplica em sua vida, você não é meu pai para querer me dar sermões, e seus argumentos de coitado também não me convencem mais.
- pegue a rosa, comprei para você, mal tinha dinheiro e quis comprar.

ela pega a rosa, de forma grosseira.

- não quero mais nada com você.
- mas, mas...
- não quero, entendeu? estou sendo clara? chega, acabou, vá embora, saia dessa cidade porque você não a merece, muito menos me merece!

nesse momento algumas lágrimas invadem seus olhos, mas ele não chora. e ela continua, cada vez mais ríspida.

- saia da minha vida. não quero vê-lo mais. vá embora.
- se você então não quer mais nada mesmo comigo, me prove. você me provaria se jogasse agora mesmo essa rosa no esgoto.
- não seja por isso!

e ela joga a rosa no esgoto. era uma reação da qual ele não esperava. tão áspera, tão firme, tão rude, ele podia sentir o ódio em seus olhos e o amargo de suas palavras saindo de sua boca.

- eu disse isso como um exemplo! não era para você jogar a rosa!
- você não disse que queria uma prova? então, dei-lhe a prova. agora saia daqui e me deixe ir embora. não quero mais, não dá mais. chega.
- tudo bem. só quero que saiba que a partir de agora essa é a sua decisão e não tem volta, eu nunca mais vou voltar à sua vida, e quando eu estiver bem, não quero ter nenhuma lembrança sua!
- essa é mesmo a intenção. adeus.

dali adiante suas vidas nunca mais se cruzaram. ela nunca foi tão ríspida com alguém, e jogar a rosa no esgoto a cortou o coração. mas sabia que precisava ser firme, pois para algumas pessoas só os grandes choques as fazem compreender como é a vida, e repensar suas atitudes.

But we can't be always alright, right?

Postado por: Caroline M. Rosemburg

"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."
Bob Marley


Ando com muito o que pensar, mas pouco o que escrever; é o que acontece quando sente-se demais mas pensa-se de menos. No fim das contas é isso que sou, uma medíocre máquina de gerar sentimentos, que em quase sua totalidade, não deveriam ter sido gerados, e não seriam de fato se a razão fizesse parte de pelo menos 1% do meu ser, mas isso é o que somos: inúteis bombas emocionais, co-dependentes dessa característica, que ainda que saibamos que acabará por nos matar, nos levará para a tumba com um estúpido sorriso no rosto, afinal nós somos estúpidos; isso faz parte de toda nossa essência humana, e querendo ou não todos nos orgulhamos de quão estupidamente estúpidos somos.
Post confuso, assim como estão confusas as ideias na minha cabeça; talvez eu não esteja dizendo coisa com coisa, ou talvez o que eu acabo de escrever possa servir como um pilar sustentador da vida inteira de alguém que possa ter perdido (ou não) seu tempo em ler. Quem saberá? Eu, certamente, não.
Sem mais delongas, não vim até aqui para escrever, e sim para transcrever; Aqui vai o texto que mudou meu dia, para mudar o dia de algum outro alguém, e assim por diante, como um grande ciclo vicioso.

xoxo

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...
Luis Fernando Veríssimo

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

The place she called home

Postado por: Caroline M. Rosemburg

Ela vive em um lugar que há muito não há paz; nas paredes se podem ouvir ecos de gritos e soluços de lágrimas. Não há compreensão, não há diálogo, não há afeto ou mesmo cumplicidade; tudo isso se perdera no tempo em que havia inocência, em que havia paciência, em que havia benevolência, em que não havia ausência.


Um dia um tijolo caiu, mas a estrutura se manteve forte; o tempo passou, e a estrutura se desgastou. Caiu outro tijolo, e outro logo depois, e assim foram caindo, tijolos por tijolos daquele lar imponente.Ela tenta se esconder dos escombros, enquanto os tijolos continuam a cair; ela não que ficar, mas tampouco pode fugir; ela tem por quem olhar, ela não deve sair.

“O meu grito é mudo e surdo
A minha palavra, o silêncio.
O silêncio dos meus anseios”
Daniel Fernando Setila

"Só escrevo,
Porque é uma forma de desabafo,
Um modo que me deixa melhor,
Uma sensação única,
Como se eu tirasse um peso da minha consciência."
Rafael Neto


Sem muito o que dizer, apenas o grito de um coração em desespero.